CINEMÁTICA
Descreve os movimentos sem se preocupar com as causas que
o originaram.
PONTO
MATERIAL
É todo corpo que possui
dimensões que não interferem no estudo de um determinado fenômeno. Exemplos:
· Automóvel
na BR 153 viajando entre Gurupi e Palmas.
· Um
navio no mar se movimentando entre 2 portos distantes 300 Km
·
Uma formiga se movimentando sobre um terreno
de 20 m de comprimento.
CORPO EXTENSO
É o corpo cujas dimensões interferem no estudo de um
fenômeno. Exemplos:
· Trem de 1200 Km de comprimento atravessando uma ponte de 400 m de extensão
· Ultrapassagem de um caminhão de 20 m de
comprimento por um carro de passeio, na BR 153
REFERENCIAL
É todo corpo ou marco tomado como referência para caracterizar se um corpo está em movimento ou em repouso.
Na Cinemática vai-se usar 2 referenciais:
a)
Para posição
= marco zero da estrada – 0 Km ou 0 m
b)
Para tempo = t = 0 = instante em que se
inicia o estudo de um movimento.
MOVIMENTO
Um móvel está em movimento
quando sua posição varia com o decorrer do tempo em relação a um referencial de
posição. Exemplos:
Carro andando na BR
153 entre Gurupi e Aliança, varia sua posição em relação ao Trevo de saída da
cidade de Gurupi (trevo da 20 ), com o decorrer do tempo.
REPOUSO
Um móvel esta em repouso
quando sua posição não varia com o
decorrer do tempo, em relação a um referencial de posição.
Exemplo carro
estacionado num posto da BR 153, durante 0,5 hora, não varia sua posição em
relação ao ponto em que iniciou sua viagem.
TRAJETÓRIA
É o conjunto de posições ocupada por um móvel durante seu
movimento em relação as um referencial.
Ela pode ser: Retilínea ou curvilínea.
ESPAÇO
(s)
Indica a posição do ponto material na trajetória.
Porém
não indica quanto o móvel andou, nem o sentido do movimento ( para a esquerda
ou para a direita).
O móvel ocupa as seguintes posições:
a) em B sB = - 2 m b) em J sJ = 6 m c) em G sG = 3 m
INTERVALO
DE TEMPO (
Δ t )
É a variação de
tempo decorrido entre o início do movimento (t1) e o final do movimento
(t2 )
Δ t = t2
- t1
DESLOCAMENTO
ESCALAR ( Δs )
É a diferença entre a posição final (s2) e a posição inicial (s1), ocupadas pelo móvel
nos instantes final (t2) e inicial (t1).
Ele pode assumir valores positivos e negativos, onde:
a) Se Δs > 0
è
movimento ocorre a favor da orientação positiva da trajetória.
b) Se Δs < 0
è
movimento ocorre contra a orientação
positiva da trajetória
Na figura anterior
a) o móvel vai de B até J logo seu deslocamento escalar foi de
Δs = sJ - sB = 6 - ( - 2) = 8 >; 0 ==> Movimento a favor da trajetória ( ou sentido crescente dos espaços)
b) o móvel vai de J até G logo seu deslocamento escalar foi de
Δs = sG - sJ = 3 - 6 = - 3 < 0 ==> Movimento é contra a orientação positiva da trajetória (ou sentido decrescente dos espaços)
DISTÃNCIA
PERCORRIDA
A distância percorrida por
um corpo ao longo do seu movimento é a medida da linha de trajetória descrita pelo do corpo.
A figura abaixo mostra que um móvel percorreu uma trajetória
de 50 km para ir de A até B, logo a DISTÂNCIA PERCORRIDA FOI DE 50 KM.
A distância percorrida é uma grandeza escalar, pois fica bem definida por um valor e uma unidade.
A distância percorrida é uma grandeza escalar, pois fica bem definida por um valor e uma unidade.
No exemplo dado suponha que seja o movimento de uma formiga.
Ela percorreu a distância Bj para frente mais a distãncia JG para trás, portanto tem-se que
distância percorrida = moduloo(ΔsBJ) + modulo (ΔsJG ) = 8 + 3 = 11 m
Ela andou u 8 para a frente mais 3 para trás, totalizando um percurso de 11 m.
DIFERENÇA
ENTRE DISTÂNCIA PERCORRIDA E DESLOCAMENTO
O exemplo acima mostra que
a) O deslocamento escalar entre BJ foi positivo e entre JG foi negativo porque foi calculado em função da diferença Δs = s ( final ) - s( inicial) nos dois casos.
b) a distância percorrida foi o percurso real feito pela formiga desde B até G, ou seja
8m de B até J e mais 3 m de J até G perfazendo um caminho de 11 m no total.
Nas próximas postagens voltar-se-á a trabalhar estes conceitos novamente.
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